O tempo suspenso
na cidade eterna
fecha seus ponteiros
sobre mim.
*
Atrás do rio,
a cidade se abre
em becos e vielas
emaranhados em mim.
*
Das janelas avisto,
em perspectivas e camadas,
a cidade
escrita por mim.
*
A outra que se anuncia,
entre as montanhas e o redentor,
tem um mar
que abre os braços para mim.
Analice Martins. Roma, 25/11/2017