Lá,
o tempo brinca de esconde-esconde,
faz piruetas,
entra no trem fantasma
e solta as mãos na montanha russa.
*
Lá,
o tempo se abriga,
fecha as portas,
tranca as fechaduras,
se finge de morto,
e chora para sair.
*
Há quem grite: “eu quero tudo de lá”.
Há quem diga: “nunca mais lá”.
Analice Martins (Campos, 14/10/2023)
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