Não, não quero o quintal da minha infância!
Esse, todos o arrastam
nos olhos, nos gestos,
na cantilena da memória.
*
Por mais doce que seja,
é fruta do outrora.
Amarga vez ou outra,
e os brinquedos se perderam.
*
Quero o azul
do pássaro desconhecido.
Azul pura memória
do que ainda não vi.
*
Dos mares que não atravessei,
das colinas que não subi,
dos desertos que pressinto,
dos passos que me perderão.